sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Folclore



Aqui eu coloco tudo que vou garimpando por  aí..........Mas pessoalmente vou trabalhar com o projeto brincadeiras de antigamente e com os quadros de Ivan Cruz que postei abaixo. Tem todo o trabalho dele em outra postagem chamada Artes. Espero que ajude, bjos.
Vi também um livro maravilhoso que me deu a base para  o trabalho de Nereide Schilaro Santa Rosa, da Editora Moderna.
Tudo sobre o folclore.

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A lenda do preguiçoso

Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
"Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou ochapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
"Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
"Deus não tem ainda não, moço.
Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
"Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
"Tá não."
"Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições daciência popular.
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Conto de Giba Pedroza, 
ilustrado por Vitché

Plano de aula
Cultura popular: aulas ricas o ano todo


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Agosto é o mês dedicado ao folclore. Chame a família dos alunos e a comunidade para participar das pesquisas sobre esse tema tão rico. Afinal, é exatamente assim que a cultura popular se alimenta: das lembranças coletivas, da oralidade, da transmissão de rezas, simpatias, receitas e histórias. Outro exemplo da riqueza cultural do nosso povo são as superstições, como a citada no conto A Lenda do Preguiçoso, de Giba Pedroza, de São Paulo: se o pai cruza as pernas quando o filho nasce, a criança pode ficar "manhosa"!
A cultura popular deve estar entranhada no cotidiano escolar, como um tema transversal. Se isso ainda não é realidade para sua classe, inclua no planejamento atividades com parlendas, quadrinhas e ditados populares. Confira, a seguir, como utilizar o texto em classe. O plano de aula, para turmas de 3ª e 4ª séries, foi criado por Célia Regina Pereira do Nascimento, coordenadora da sala de leitura da Escola da Vila, em São Paulo.

Material necessário

uma caixa grande de papelão para montar um baú;
tintas ou papéis coloridos;
papéis para anotação das pesquisas e das quadrinhas;
grampeador;
fitas de cetim coloridas ou linha e agulha para bordar;
aparelho de som para tocar CDs ou fitas cassete.

Objetivos

Identificar elementos da cultura popular presentes no cotidiano de todos, dar significado e valor a esses elementos compreendendo suas características, suas conexões com o conhecimento escolar e suas formas de transmissão informais, estabelecer diálogos com pesoas de outras faixas etárias e outros grupos sociais, compreender como os pais, os avós e outros adultos da comunidade são sujeitos de transmissão da cultura popular e aplicar procedimentos de pesquisa de campo.
Um dedo de prosa
Que tal começar o trabalho convidando as crianças para uma conversa ao redor de uma fogueira imaginária? Leia para a turma A Lenda do Preguiçoso e explique que a narrativa foi escrita por um contador de histórias.
Peça que a turma pense sobre como as histórias, antigamente, eram transmitidas de geração a geração apenas de forma oral.
Pergunte: Quantas superstições estão presentes no conto de Giba Pedroza? Quantos personagens e objetos populares aparecem? E cenas do cotidiano? Cuidado para não fazer uma análise prévia do texto.
Agora, proponha que as crianças recuperem, com os pais ou avós, uma história real relativa ao universo familiar que envolva uma superstição?
Depois sugira que elas dramatizem A Lenda do Preguiçoso ou a recontem de outras maneiras.
O Baú da Sabedoria
Feita essa introdução, proponha a realização de um projeto com uma semana de duração. Logo na segunda-feira lance o Baú de Sabedoria Popular — se a turma preferir, pode batizá-lo com outro nome.
Ajude o grupo a definir o que colocar dentro dele: provérbios, simpatias, superstições, ditados, receitas...
Explique aos pequenos que eles devem realizar a pesquisa como os folcloristas, saindo para coletar dados. As informações obtidas em casa, com parentes e amigos, e na escola, com funcionários e professores, devem ser anotadas antes de ir para o baú.
Só na sexta-feira todos participam da abertura do baú e socializam o que foi recolhido.
O resultado pode ser um mural ou um livro de colagens, com páginas grandes, como se fosse um daqueles almanaques antigos.
Hora de escrever um livro
Agora é o momento de montar um Livro de Ouro de Quadrinhas. Conte que o livro de ouro é o precursor das agendas (ou diários) de estudante, com textos e bilhetes de amigos.
Para a versão aqui proposta, cada aluno deve trazer uma quadrinha popular pesquisada em casa, na memória familiar ou nos livros da biblioteca, devidamente transcrita (com letras grandes e bonitas) numa folha de papel. A página deve ganhar um desenho ou uma borda enfeitada, como nos livros antigos.
Para montar o livro, grampeiam-se as folhas. Os grampos são escondidos por uma fita de cetim. Se possível, perfure e costure o volume com linha de bordar. Ele vai ficar um charme.
O livro pronto pode permanecer na sala de leitura ou na classe, para consulta. A garotada pode ainda fazer um sarau para os colegas menores.
Todos vão soltar a voz
Cantar sempre foi uma das máximas expressões populares dos povos. A garotada pode pesquisar as cantigas que pais e avós cantavam em casa, as músicas mais queridas pela família etc.
O Brasil é um país muito grande e, por isso, as expressões musicais são diferentes em cada região. Se a família da meninada é de diferentes lugares, será fácil pesquisar e selecionar ritmos variados, como forrós no Nordeste ou sambas e chorinhos do Sudeste.
Os alunos podem trazer fitas cassete e CDs com as letras (vá até a banca mais próxima ecompre um exemplar de ESCOLA com o CD Músicas Folclóricas 2, que custa só 4,99 reais). Não esqueça: a família também é ótima fonte de pesquisa para esta seqüência.
Para concluir o trabalho, organize um festival de cantigas de roda.


Uma história do Saci-Pererê que ninguém te contou
Evelyn Heine
Todo o pessoal da floresta tem bronca do Saci. É que ele vive aprontando com os outros, como a gente sabe. É levado mesmo.
Um dia deu um nó no rabo da onça.
Outro dia passou batom vermelho na bocona do jacaré. E pra tirar foi um sufoco danado! Só dava aquela bocarra vermelha, com tanto dente branco dentro.
Na mesma semana, o danado do Saci passou cola num galho de árvore e uma coruja ficou lá grudada!
Parece que ele já acordava com uma ideia de aprontar na cabeça.
Mas, um belo dia, chegou a hora do troco.
O Saci-Pererê recebeu uma carta. Era um convite para ser entrevistado no programa do Jô Soares, em São Paulo.
Ele ficou todo orgulhoso, claro!
Seria o representante do folclore brasileiro, falando para o País inteiro, via satélite.
Então, ele pensou em colocar uma roupa bem bonita e também um sapato chique, de verniz preto. Até comprou um gorro vermelho novo.No grande dia, ele se vestiu, passou perfume... Mas aí chegou a hora de colocar o sapato! Não tinha jeito.
Todo mundo coloca o sapato ficando em pé na outra perna.
Mas o Saci só tem uma perna, ora!
Daí, pediu ajuda para a onça. Ela, é claro, deu a maior gargalhada!
– Agora você vai ver que onça é pior que amigo da onça, seu bobão! – disse a pintada.
Então o Saci foi pedir uma mãozinha para o jacaré.
– Quiá, quiá, quiá! – riu o bicho com seu bocão cheio de dentes. – Se depender de mim, você vai descalço mesmo!






Folclore

Algumas ideias...




Escrita livre ou ditado.



Encontre no site mencionado na atividade.
Folclore Caça Palavras Folclore Atividades, Passatempos e Desenhos para Colorir - Smartkids
Folclore Ditado Popular Folclore Atividades, Passatempos e Desenhos para Colorir - Smartkids




PARLENDAS ILUSTRADAS.
encontrei no site de Lila Monteiro.





ATIVIDADES


[PARLENDA+CADE+A-+PREENCHER+LACUNAS.jpg]

[folclore[1].jpg]







ARTE
mostras de Ivan Cruz, brincadeiras de antigamente para colorir, é o que vou trabalhar essa unidade. Essa série ele criou especialmente para escolas.

























Essa é a série original..................
























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